domingo, 26 de janeiro de 2014

Ecoturismo: Uma atividade Sustentável?


                        
Muitas pessoas, sejam elas profissionais do turismo ou mesmo turistas,enxergam  o ecoturismo como atividade sustentável, a qual não deixará impactos negativos na natureza,uma vez que ele( ecoturismo) tem como foco, a preservação da natureza.
Ter uma foco tão sublime como a preservação da natureza parece até perfeito.Mas e quanto às ações que são tomadas para que se permita transformar este foco em realidade?
Aqui eu indago: Os turistas que freqüentam lugares como cachoeiras, parques e trilhas, estariam 'capacitados' , 'sustentavelmente' falando para estarem ali?Seriam os seus comportamentos e pensamentos referentes à natureza, 'ecologicamente' corretos?
Não só os turistas, como os profissionais que, com a melhor das intenções, divulgam belas paisagens estão pisando numa linha muito tênue que separa o turismo sustentável, do seu rival, o turismo predatório.
Parece estranho essa colocação? Explico.Quando pensamos em turismo predatório,rapidamente imaginamos o 'turismo do mal',aquele que sai destruindo tudo.Certo?Na verdade, o turismo predatório é ruim para 'uma parte',isto é, aquela que está sendo 'usufruída' pelos turistas.E a essa parte, me refiro à natureza e  à população local.A outra parte, os 'usufruidores'  são os turistas e claro,quem os conduz até ali, sejam os guias,sejam os publicitários,ou os 'donos do poder' que querem 'fazer dinheiro' com o tal turismo.
Geralmente quando nos referimos os danos causados pelo turismo,logo identificamos o culpado: O TURISTA.É ele quem pisa nas plantações, quem joga lixo e blablablá.Mas, e quem trabalha com este turismo?E quem pensa no turismo enquanto geração de renda?Estaria este isento de responsabilidades?
Pode parecer óbvio,mas infelizmente não é assim que muitos 'organizadores e divulgadores' da atividade pensam.
Dias desses vi uma propagando sobre 'turismo ecológico', a qual se referia a uma linda cachoeira.O organizador da divulgação do local rapidamente disparou convite para inúmeras pessoas,mostrando fotos do 'divino lugar'.
Bom, o que chamou a minha atenção nesta propaganda, foi que a mesma mostrava ou TENTAVA mostrar uma ideia de sustentabilidade,no sentido de conhecer uma comunidade simples,'desenvolvimento do turismo' e coisas assim,uma vez que os organizadores da mesma,possuem a sustentabilidade como um lema.
É claro que não estou dizendo que o divulgador agiu de 'má fé' ou algo do tipo, até porque eu acredito que ele realmente está engajado na causa do turismo sustentável.
O que quero chamar a atenção é para a necessidade do planejamento.Isto é, mesmo em se tratando de uma atividade que PAREÇA simples,as estratégias, ações, objetivos e demais critérios de um bom planejamento precisam estar presentes para que possamos, assim, atingir o foco que é desenvolver e apoiar um  turismo para todos.
Pensar um 'turismo para todos', é levar em consideração a preservação REAL da natureza,isto é, fazendo um estudo sobre a capacidade de carga,para saber quantas pessoas podem visitar o local no mesmo tempo e quais impactos que é causado;é entender o COMO estes impactos podem ser diminuídos;é inserir os moradores da localidade em postos de trabalhos e RECONHECÊ-LOS enquanto mão-de-obra,não mão-de-obra barata, mas qualificando-os e incentivando-os a aperfeiçoar em seus conhecimentos, não aculturando-os, mas sim ajudando-os a resgatar a sua identidade cultural.


Estes sim, a meu ver, são alguns passos para um turismo que ALMEJA ser sustentável.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dica de passeio- Vinícola Terrassos

Hoje o Impactour abre um espaço para dar dicas de viagem/passeio.
A primeira dica vai ser sobre passeio de um dia,no qual podemos escolher,por exemplo, uma tarde de domingo.
O destino que apresento a vocês, é a Vinícola Terrassos,localizada na cidade de Amparo/SP.O acesso se dá pela rodovia que liga Amparo à Itapira/SP.
A localidade apresenta uma beleza exuberante, devido não só a seus vinhedos, como também por uma cachoeira, a qual fica pertinho da sede.
Chegando à Vinícola, o visitante pode fazer um passeio pelos vinhedos,acompanhados pelo Sr Fábio,proprietário do local.O Fábio oferece uma vasta explicação sobre o processo da produção das uvas e dos vinhos, artesanais!Após conhecer o vinhedo,pode -se ir até a cachoeira e depois conhecer a Vinícola em si,onde ocorre toda a produção de vinho.
Frente da Vinícola
Área de Produção
Adega(local para envelhecimento do vinho)
Espaço para degustação e compra de vinho e suco de uva.
Após  conhecer a  propriedade, o visitante é convidado a degustar os tipos de vinhos produzidos na Terrassos.
Neste espaço,há uma bela vista de toda a Vinícola e também uma visão da cidade de Amparo.
Tive a oportunidade de conhecer esta Vinícola no fim de semana passado e gostei muito da experiência.Fomos muito bem recebidos.
Cabe lembrar que Vinícola é aberta à visitações aos sábados, domingos e feriados das 09:00 h às 18:00 h. Fora destas datas e horários,o visitante deve entrar em contato prévio para ser recebido.
Para maiores informações,sobre grupos e valores para visitação,acesse www.terrassos.com.br.
Bom passeio!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O papel do turismólogo no desenvolvimento do turismo

                                    




A maioria dos turismólogos empenhados no planejamento e desenvolvimento do turismo desejaria muito que o poder público lhe desse crédito quando o mesmo apresenta os primeiros projetos turísticos.
Eu mesma já passei por inúmeras reuniões com prefeitos e secretários de turismo,que sempre ouviam minhas ideias e me pediam que eu aguardasse um retorno.Retorno esse que ainda não chegou.
Esperei de braços cruzados que o prefeito me desse a  oportunidade de colocar meus pensamentos em prática. Hoje, meus pensamentos são outros. E por isso, deixo aqui uma reflexão para quem sai da faculdade com a intenção de trabalhar no planejamento turístico de uma localidade.
Raciocinem comigo: quem é o profissional que entende de turismo? E quem é que tem os conhecimentos técnicos necessários para executar o que foi planejado no turismo?E o que o poder público-representado por prefeito sabe sobre o planejamento do turismo?Para as duas primeiras perguntas sabemos que a resposta é " o turismólogo".E a resposta para a terceira pergunta é "muito pouco".
O que quero deixar claro aqui,é que devido à falta de informação e falta de boa vontade   o poder público tem grande dificuldade de dar as oportunidades ao turismólogo.
Diante desse quadro, penso que não devemos esperar apenas as respostas do poder público.A nossa capacidade profissional nos permite muito mais do que podemos imaginar.Vamos nos permitir a ousadia, a criatividade, para que assim,possamos alcançar novos horizontes.
Proponho então que ao desenvolvermos  um projeto turístico, apresentemo-lo à iniciativa privada também.Pois essa tem grande possibilidade de ser nossa parceira,já que o setor privado conhece o retorno que o turismo pode trazer em termos financeiros.
Assim,podemos ter como nossos clientes,por exemplo: Associação    comercial,hotéis,Restaurantes,Proprietários de Fazendas e sítios,parques entre outros.
Não deixemos que  os primeiros "nãos" que ouvirmos sobre nossa profissão nos desanime.Devemos batalhar para a realização dos nossos sonhos e trabalhar muito para alcançá-lo, para que quando tivermos oportunidade de mostrar nosso trabalho, que seja um trabalho realizado com excelente qualidade.
Desejo a todos turismólogos muito sucesso para trilharmos nosso caminho e que nosso trabalho possa cada vez mais ser valorizado.Avante!

domingo, 16 de junho de 2013

Turismo Rural - Fonte de renda na Agricultura familiar

                                    



Frente aos avanços tecnológico no setor agrícola, muitas comunidades que têm o seu sustento na agricultura familiar se encontram em situações financeiras não muito confortáveis.
Algumas pessoas que se encontram nessa situação, até pensam em optar pelo êxodo rural,em busca de novos horizontes.
Graças às várias facetas do turismo, hoje este quadro  de migração já não se faz mais tão necessário como antes.Trata-se do Turismo rural- que a prática de atividades como colheita e pescaria,entre outras, no meio rural.Esta prática permite ao turista conhecer um pouco das vivências do Homem do Campo,além de usufruir de momentos de lazer na paisagem rural.
Falar de Turismo Rural, é abranger muito o assunto.Sendo assim,delimitarei o assunto ao "Turismo Rural na Agricultura Familiar".Segundo o autor Graziano da Silva ,"     Turismo Rural na Agricultura Familiar é a atividade turística que ocorre no âmbito da unidade de produção do agricultores familiares que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar,dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de vida,o patrimônio cultural e natural,ofertando produtos e serviços de qualidade, e proporcionando bem-estar aos envolvidos".
Este segmento do turismo tem como objetivo gerar renda aos proprietários  de sítios e fazendas, utilizando de recursos já existentes in loco, como pomares , lavouras, riachos entre outros.
Para que esta atividade possa ser realizada com sucesso,faz-se necessário,um bom planejamento da atividade,analisando quais serão os custos,o público-alvo; além também de fazer a capacitação dos envolvidos neste projeto.
No Estado de São Paulo, a região de Jundiaí,ficou conhecida por desenvolver esta prática.Há inclusive, um Circuito Turístico devido a este segmento turístico, que é o Circuito das Frutas.Para conhecê-lo, acesse 
www.circuitodasfrutas.com.br
    


domingo, 28 de abril de 2013

Marketing- Um fator fundamental para divulgar o turismo




Mais uma vez vim aqui para falar sobre um dos temas que gosto no turismo- o planejamento.
Para um planejamento turístico ser bem sucedido, o mesmo precisa de vários fatores,como inventário turístico,análises dos pontos fracos e fortes,entre  outros.Um fator que muito me chama a atenção é o "marketing".
É ele quem vai levar e propagar a imagem de um local.Por isso, o mesmo deve ser estudado e pensado qual a ideia que deseja-se propagar.Para um bom resultado,devemos escolher bem as informações antes de divulgar uma localidade,assim como fotos coerentes com a informação passada,além de endereço correto, seleção do público-alvo e fotos coerente com a realidade também.
Não adianta,por exemplo,ao divulgar um hotel,colocar uma foto de uma piscina maravilhosa,e chegando lá,o turista se deparar com uma piscina que mais lembra uma banheira.Atitudes assim são como dar um tiro no próprio pé.Precisamos sempre trabalhar com a verdade,sem fazer faltas propagandas.
Outra questão importante ao elaborar o marketing de uma localidade,é não fazê-lo faltando informações.
Para ilustrar,contarei aqui a minha experiência.Agora a pouco vi uma reportagem sobre a cidade de Eldorado(interior paulista).Ao ler a reportagem,muito se falava sobre cachoeira e caverna.Pois bem,fiquei com uma vontade enorme de conhecer a cidade e fui verificar as fotos,contidas nesta mesma reportagem.Daí observei a falha do marketing.O texto falou tanto em cachoeira, e no entanto,as fotos representavam vários trechos da cidade,exceto as tais cavernas e cachoeiras.
Como turista,me senti frustrada pela falta de informação.E como turismóloga,vi o assunto para este post.
Para conseguirmos um bom desenvolvimento turístico,precisamos focar no turista.É ele que se deslocará de sua casa e visitará outra.É preciso respeito em relação a ele e técnicas bem articuladas para conseguir seduzi-lo. Seduzir sim.Esta é a palavra.É o ato de seduzir alguém para conhecer algo a que queremos,no caso, a localidade turística.
Bom,a ideia aqui não foi dar aula sobre marketing turístico,mas sim explanar um pouco sobre o como fazer corretamente,sob a ótica da persuasão.
Questões técnicas sobre o marketing turístico você pode encontrar em:


BALANZÁ, Isabel Milio, NADAL, Mónica cabo, Marketing e comercialização de 
produtos turísticos, Brasil, Thomson, 2003. 

BRIGS, Susan, Marketing para o turismo no Século XXI, 2ª ed., Lisboa, CETOP, 1999. 


DUBOIS, Bernard, Compreender o consumidor (trad. Francisco Roxo), Lisboa, 
Publicações Dom Quixote, 1998. 






terça-feira, 13 de novembro de 2012

Incoerência nas informações turísticas-Caso Morungaba(SP)

Entrada do Parque ecológico" Pedro mineiro"


Este fim de semana tive a oportunidade de conhecer o município de Morungaba-SP.Já tinha ouvida falar muito bem deste município,o qual pertence ao Circuito das Frutas.Circuito turístico este,formado por outras cidades do interior de São Paulo,que tem como objetivo explorar o turismo rural por meio da colheita de frutas,pesque e pague, entre outras atividades.
Antes de fazer o passeio, procurei mais informações a respeito. Em todas as fontes de pesquisa, encontrei excelentes informações,muitas explicações.Me encantei com a cidade só de ouvir falar.
Entre os atrativos turísticos da localidade, há um famoso parque ecológico chamado Pedro Mineiro.Lá além de muito verde,um lago maravilhoso,há também um parque de diversão para crianças,e o que mais me chamou a atenção:algumas cachoeiras!
Me objetivo no passeio era conhecer estas cachoeiras e passear pelas trilhas.Entretanto,chegando ao local, me senti muito frustrada.
Logo na entrada do parque, numa área de estacionamento (não concordo que aquela área seja usada para tal, porém, é o que afirma os informativos turísticos) há uma placa com os dizeres: “Proibido nadar e pescar neste lugar!” Um pouco depois outra placa,onde estava escrito: “Cuidado!Área com perigo de febre maculosa(entre outros dizeres)”.Apesar de todas estas informações,havia vários grupos de visitantes usufruindo de forma inadequada o lago.Estavam estacionados em volta do lago,por volta de seis carros.Cada um,tocando músicas num volume altíssimo.Paralelo a isso, as pessoas estavam nadando ,bebendo,fumando e pescando.
Diante desta situação, me senti fora do ‘perfil’ dos visitantes.Me lembrei dos informativos que eu li sobre o parque,onde dizia lugar família.O passeio terminou ali, em frente ao lago.Não tive coragem para ir até as trilhas.
O passeio foi curto,mas o aprendizado foi rico.Partindo de todo este pressuposto,observei as falhas,mas também as fortalezas daquele atrativo.
Como fortalezas,pude notar exuberante paisagem , boa infra-estrutura  e fácil acesso.Já como falhas,e digamos ‘ameaças’,observei primeiramente o perfil dos grupos que ali estavam naquele domingo.É sabido que todos tem direito ao turismo.Porém,além dos direitos,TODO turista possui também DEVERES a ser cumpridos durante a estadia no local visitado.
Frente a isto,proponho, como turismóloga, que haja um programa de educação ambiental para os turistas que queiram usufruir o parque,
·         como folhetos explicativos,
·         guias de turismo que possam instruir a melhor maneira de se utilizar do espaço turístico.
·         Maior fiscalização, como monitoramento por câmeras e guardas, a fim de prezar a segurança não só do turista, mas também  da população anfitriã que frequenta o parque.
Este programa é de fundamental importância para o uso sustentável do parque,uma vez que a visão do ‘turista pode tudo’ ficou no passado.O perfil do turista agora é outro.Trata-se de um turista consciente que aquele lugar que ele está visitando,será também visitado por demais pessoas, as quais querem e precisam encontrar o atrativo em bom estado de conservação.Ele sabe que o lixo produzido deve ser depositado em lixeiras adequadas;que o rio não pode ser poluído;que os animais que habitam ali não devem ser caçados ilegalmente,muito menos mal tratados;que a população que vive ali tem tanto direito de usufruir o local tanto quanto ele.
Todos estes saberes foram adquiridos pelo turista com o tempo e por meio de educadores. Conhecimento não se brota. É preciso de profissionais capacitados, os quais possam detectar o problema e planejar alternativas para saná-lo.
Cabe ressaltar ainda que não só de atrativos turísticos viverá uma cidade com potencial turístico, mas também da mão de obra qualificada de um turismólogo.
É deste profissional que Morungaba está precisando. O turismólogo é um profissional multidisciplinar, capaz de observas as falhas ligadas ao turismo e resolvê-las.É necessário um replanejamento turístico para o município,para que,de fato ele ofereça um turismo tão idealizado e defendido como é o turismo sustentável.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Inventário da oferta turística




Para começar esta abordagem,quero a priori, explicar esta expressão "Inventário da oferta
turística".
Pois bem,segundo  o Ministério do Turismo (2006), inventariar a Oferta Turística compreende 

levantamento, identificação e registro dos atrativos turísticos, dos serviços e equipamentos

 turísticos e da infra-estrutura de apoio ao turismo como instrumento base de informações

 para fins de planejamento e gestão da atividade turística.

Em outras palavras,inventariar esta oferta é uma maneira de investigar tudo aquilo que o

 turismo oferece dentro da tríade atrativos turísticos + serviços e equipamentos turísticos +

 infra-estrutura de apoio ao turismo.

A Princípio pode parecer complicado elaborar um inventário,entretanto posso dizer que,se

 houver interesse por parte do pesquisador e colaboração por parte dos entrevistados,a tarefa

 fica até prazerosa.

Para fazer o levantamento dos dados, é necessário que se tenha um modelo de questionário 

para  nortear a pesquisa.Esse modelo pode ser elaborado de acordo com os interesses do

 pesquisador(isto é, delimitação da área pesquisada) como também pode ser adquiridos

modelos prontos,encontrados no site do ministério do turismo  www.turismo.gov.br/.


Agora que eu já expliquei,de forma sucinta,o que é o inventário,eis a pergunta: o que fazer


 com ele?Em que ele pode ajudar?Explico.O Inventário da Oferta Turística é uma 

sistematização de dados que apontam caminhos para o dimensionamento da oferta turística,

 tanto no que diz respeito à sua qualificação, quanto na definição das segmentações turísticas

 da oferta. Seu conteúdo oferece informações imprescindíveis, capazes de subsidiar o 

planejamento e gestão do Turismo, abrangendo três grupos, quais sejam: os atrativos 

turísticos, os serviços e equipamentos turísticos e a infra-estrutura de apoio ao turismo, cujos

 resultados apontam reais potencialidades para o desenvolvimento do turismo.

Estas potencialidades para o desenvolvimento do turismo, constituem o pilar para elaboração

 de um plano de governo o qual permita que o turismo, de fato,se desenvolva,com base 

sustentável uma vez que após o inventário pronto,é possível visualizar o potencial e as 

fraquezas da comunidade pesquisada.

Além disso,abre-se possibilidade de construção de indicadores de desenvolvimento

turístico e o acompanhamento da evolução do turismo nesses locais, a partir do

monitoramento da oferta.Esse monitoramento é muito importante porque o inventário turístico 

não algo estático, ele nunca estará finalizado. A sociedade está sempre mudando, e junto a 

ela, mudam seus hábitos, costumes, alguns estabelecimentos do trade turístico deixam de 

existir, outros novos são criados para compor a oferta, além de infinitos outros fatores.É necessário que o

 inventário turístico seja sempre que possível revisto e completado para que a documentação da oferta 

turística de uma localidade não fique desatualizada.